Antes de mais, consideremos que este B-A-BA é genérico, englobando as boas práticas que, por norma, devem ser asseguradas numa intranet. No entanto, é essencial que exista uma estratégia adaptada às características, às especificidades, às necessidades, aos recursos e, claro, às eventuais limitações de cada empresa.
Mas, de uma forma geral, podemos dizer que uma intranet eficaz e eficiente deve:
- Fornecer aos colaboradores também a informação que eles desejam (e não apenas a que interessa à empresa)
Manter atualizações diárias
Direcionar o público alvo (com conteúdos para ‘todos’ e para ‘alguns’)
Garantir objetivos comunicacionais (informar, persuadir à leitura e entreter – no sentido de incluir conteúdos humanizados)
Assegurar a relevância dos conteúdos (sim, nem tudo é ‘notícia’ para a intranet…)
Promover a criatividade gráfica e editorial (alternando os conteúdos tradicionais ou clássicos com infográficos, vídeos, quizz, etc…)
Profissionalizar o grafismo (no sentido de induzir à motivação de visitar, ler e aprofundar a intranet).
No entanto, e a par com estas medidas, é essencial que as empresas garantam o cumprimento da sua persona na intranet – afinal, aquela plataforma deve representar a empresa em todas as suas dimensões: tom, forma e conteúdo.
E, como complemento, deixamos mais duas sugestões que, quando implementadas, ajudam realmente a profissionalizar a gestão da intranet:
- constituição do ‘comité de coordenação’ da intranet – com uma figura nuclear enquanto coordenadora e identificação de pontos de contacto em cada departamento (com vista a garantir o envolvimento de todos na ‘alimentação’ da plataforma)
- elaboração do Manual de Normas da Intranet (sim, estamos todos cansados de manuais de normas, mas acredite que este tem especial utilidade. Podendo ser muito objetivo e curto, este documento esquematiza as regras e formas de gestão e atualização da intranet, definindo modelos e responsabilidades).
Depois disto, voltamos ao início: é essencial que a intranet seja um espelho (positivo!) da empresa e que responda às necessidades e diferenças dos colaboradores – o que obrigará, idealmente, a uma visão altamente estratégica para que se configure de algo que traz, realmente, mais-valia às pessoas que a utilizam.